By Placido De Oliveira on segunda-feira, agosto 24, 2009
Que nestes momentos de introspecção, induzidos por uma época de sentimentos que vagueiam num espaço de magia e criação individual, possamos desejar que nada seja como até aqui, se o “até aqui” não é o desejado.
Que os sons desta época, sejam de cânticos de liberdade e revolta contra o que dentro de nós nos sufoca .
Que o despertar de cada um destes dias revele um “arco-íris” de alegria, e nele vejamos as cores de uma felicidade partilhada.
Que o frio que sentimos seja esquecido pelo calor dos corações daqueles que nos enchem de amor e carinho.
Que todos os que nos rodeiam nesta vida, possam ser relembrados pelo belo, eterno, justo, verdadeiro e puro.
Que os que já partiram sejam lembrados pelo contributo que tiveram para o que hoje somos.
Que saibamos ser humildes para valorizar o simples que conseguimos, e não nos deixemos navegar em oceanos de tristezas efémeras, motivadas pelo que não conseguimos ainda ter.
Que o olhar do futuro não nos faça esquecer que o presente exige todo o nosso empenho e dedicação.
Que não tenhamos esse sentimento de oferecer, porque assim está escrito, mas porque isso desejamos e sentimos.
Que sejamos essa criança que recebe um boneco, e com ele constrói um milhão das mais belas histórias.
E não os tiranos da hipocrisia sempre com palavras circunstanciais que não sentimos.
Que a alegria dos que nos perfumam a alma, seja a transcendente glória isoladamente sentida sem a necessidade de ser descoberta.
Porque se nestes tempos existem dias, na vida existe toda uma eternidade que pode, e deve ser vivida, como se em cada momento fosse natal.
E se o devemos fazer sempre, nestes dias não nos esqueçamos de dizer áqueles que o merecem, quanto os amamos e deles necessitamos para viver.
Porque não existe melhor prenda de natal que um verdadeiro abraço caloroso, um sussurrar daquelas palavras com corpo e alma que não tivemos coragem de noutros momentos proferir.
Um abraço de corpo e alma
natal de 2006
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