Poesia e pensamentos livres

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E tu não existes e eu sou Misteriosa encruzilhada Propriedade abandonada Lágrima dolorida Cicatriz sem ferida Sorriso envergonhado Esculpido na solidão Animal enjaulado Que espera adopção Família sem sustento Mágoa cansada Desejado alimento Em mesa abandonada Metade de metade Gesto de outro gesto Mendigo da saudade Divisão sem resto Construção demorada Invisível no acaso Plenitude do nada Flor...
Cada dia me dispo das vestes gastas de mim. Esqueço o que fui para lembrar-me de quem sou. Nada me chega completo porque nada procuro. Experimento tudo vestido desse nada que carrego. Sou realidade entre o momentâneo e o eterno. Memória de encontros fortuitos coloridos de eternidade pelo pincel do acaso. Transfiguro-me todos os dias com rituais tipificados na irrealidade confusa das coisas, num...
O futuro é um desejo que desperta com o fluir de todas as experiências vividas nesse momento chamado presente! Não é construção projectada com traços de arquitecto idealista, mas pintura abstracta de uma consciência que se transforma, consoante as cores que experimenta. É consequência, nunca objectivo. É caminho, nunca chegada. É um conceito que se extingue à medida que o tempo passa. Nunca existirá...
Existem pessoas sem olhos Outras com tamanha cegueira Que todas juntas aos molhos Não fazem uma fogueira Vivem na escuridão Das luzes da hipocrisia Vermes cuja alimentação São pratos de cobardia Eruditos tão profundos A quem a verdade escapa Engomados vagabundos Vestidos de fato e gravata Não desejam a ruptura Quase sempre criticável São vítimas da ditadura Do que é recomendável Mendigos rebaixados Sossegam...
Sabes, pensei em escrever-te com o coração, mas entendi que as palavras que brotassem dessa forma pura do meu interior, não serão importantes para ti, seriam ridículas e fora do teu contexto actual, seja ele qual for. Em vez disso vou escrever-te com uma racionalidade que tenho para mim, e de ti retinha o mesmo, contrária á vida. Vou escrever-te o que não sei se algum dia lerás, uma auto apelidada...
Gosto de passear em ruas desertas nas horas estupidamente mortas das gentes, estar preso ao chão libertando pensamentos nos silêncios de uma cidade vazia. Despir-me da roupa que veste os preconceitos e falar para todos os ausentes, porque as vozes que tenho dentro são gritos de força, liberdade e poesia. Um lamento que não solto, um medo que não digo, uma lágrima num breve espasmo. Fascina-me os...

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