Poesia e pensamentos livres

Sou tua! Mas tu não sabes como te sinto. Nem poderás saber, perdido que estás em ti e nos sonhos nos quais não me colocas. Deixo o desejo de que um dia descubras por mero acaso quem sou, não em mim, mas em ti. Nesse dia não penses! Abraça-me! O teu único erro serei eu. E tudo o resto - acredita -, não vais necessitar. 02/11/2010 $.backstretch([ "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInmsM_NzLfI6w9JmwF9QdLHAsUa1HWq5JMPlt5BgtIk3zi2nOBlcDmlQdNXyHenmZrZ0cTt4a6003ah0FopXE1TBXuEf1QBju0RXQGnpo-iwZH5gxSt19IL5QtNnWurntCsfnMfUI7-li/s1600-r/mulher+4.jpg"...
Vontades e realidades em linhas paralelas que momentaneamente se intersectam. Ou quiçá nunca! Tudo acontece entre tempo e tempo, entre pressa e pressa. Gente à procura de ter pressa. Gente com pressa da procura. Gente calmamente com pressa, ou apressadamente calma. Do finito ao infinito à velocidade da luz. Quantificações simplistas de uma realidade equacionável. Num espaço indefinido entre...
Perdi-te! Dou mil voltas na cama e acabo por entender que é inútil permanecer deitado. Estou impaciente, inquieto, e com essa sensação de quem não quer pensar e não faz outra coisa que não isso mesmo. Tenho que esperar que o sono me domine ou que os pensamentos desordenados que agora me escravizam se afastem. Não importa! Levanto-me e acendo esse cigarro que reclama misericórdia à insónia. Desgraçado!...
A noite está calma, a alma serena, e o meu corpo tem a leveza do vazio. Não olho! Não escuto! Não paro! Sigo decidido no trilho da ausência. Não quero espalhar sorrisos. Quero a fome de calar-me. Não quero escutar palavras que me condenem nem um único som que me venere. Sigo o percurso da fuga do tédio ruidoso. Quero estar onde o silêncio me sente, onde escuto o meu sentir, vazio de ninguém. Preciso...
Que seja nas tuas mãos que o meu corpo treme. Que seja pela tua pele que o meu corpo anseia. Que se humilhem os meus sentidos pela tua presença. Que se incendeie o apetite na tua ausência. Que eu não esteja presente quando tu estiveres distante. Que tudo o que é química seja paixão. Que o eterno seja amor. Que tudo o resto não seja importante. Que o importante seja o essencial. Que o essencial não...
I – Tudo é temporário A vida é o palco onde interpretamos um papel permitido pela vastidão da nossa ignorância. O que acreditamos ser do domínio conhecido num determinado momento, constituirá o vasto universo da dúvida no momento seguinte. A linha que divide o compreensível do incompreensível é definida por segundos que separam o passado, presente e futuro. De estação em estação tudo se renova,...

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