Poesia e pensamentos livres

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Estás ausente! Nada te pode dar esta minha vontade de dar-te algo. Dou-te uma solidão que sabes ser tua e só assim a quero. Dou-te este tempo porque tu és o meu tempo. Todos os outros tempos não sabem nada de nós. Dou-te estes momentos no mudo assombro da necessidade de ter o que sempre perco na tua ausência. Se eu te contasse o que imagino e relembro nestes momentos que me ensinam quanto...
Ombros caídos sucumbem ao peso da desistência. Corpos cansados definham em mentes perdidas nos corredores sem a luz da esperança. Solitárias mentes que não encontram uma razão para insistir na luta porque o vazio tomou o lugar do sonho. Protegem-se fechando-se em si mesmos esqueçendo que o corpo sempre estará acorrentado ao mundo. Sofrem a dor visceral do esfumar da vida por entre as mãos calejadas...
Caminho…. Não tenho um pedaço de terra com sementes minhas. Passos decididos em direcção incerta, pintam um quadro abstracto atrás de mim. Dou voltas no mesmo espaço e só encontro vestígios dos passos que já dei, como quem inverte o sentido e regressa ao que já foi. Não existe definição de mim,fato que me caiba, canção que me cante, chavões que me carreguem!!! Que me importa! Se no indefinível estará...
Ah! Se as palavras me ajudassem… Não! Não vou dar-te um qualquer objecto atado por fitas da cor dessa hipocrisia purificante, de quem embrulha materialismos esperando comprar o que nunca estará à venda. Neste papel em branco, sem vida, irão fluir pinceladas de sentimentos, serão aniquiladas barreiras que impeçam a minha alma de voar até ti, nas asas de um poema que desejo fazer em mim. Talvez não...
Momentos, tempos de introspecção... Pela noite vagueio na escuridão da insolência folgando o corpo fatigado de insanidades. Ostento o pudor da minha vislumbrância e o fulgor dum corpo remexido a madrugada. Meus olhos brilham cores sangrentas como bandeiras duma guerra perdida. De tão longe chegam estes sons entorpecidos, vozes plangentes que clamam a retumbância de tambores vazios. Este meu jeito...

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