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PLÁCIDO DE OLIVEIRA
Poesia e pensamentos livres
Vagabundo
By
Placido De Oliveira
on sexta-feira, novembro 04, 2011
Disperso momento
Não sei o que quero
Sei que me ausento
Num acto sincero
No nada que tenho
Quadro encantado
Esquecido desenho
Em papel já usado
Imagino que tenho
O que penso querer
A ânsia contenho
Querer é sofrer
Nunca o engenho
É pouco ou demais
Cansado me empenho
Não desisto jamais
Nunca me canso
De partir e chegar
No vazio me lanço
Para me encontrar
Nas estradas de mim
Caminho certeiro
Eu sei que assim
Chegarei primeiro
Ao ser escondido
Ao eu mais calado
A esse ser oprimido
Numa cela fechado
Recuo e avanço
Num mundo só meu
Canso e descanso
Dentro deste céu
Penso e esqueço
O que foi o que sou
Mas sei que mereço
Receber o que dou
Caminho sem futuro
Esqueço o passado
Escondido num muro
Choro sempre calado
Sou o que se afasta
Da sua real essência
Sou o grito de basta
De toda a inocência
Na ânsia de ser
Conhecido em mim
Continuo a viver
Esta vida assim
Rebelde cansado
De armas á porta
Empunho o machado
Da minha revolta
Quero agora gritar
Para que possam ouvir
Não quero pensar
Para poder existir
Podem-me encarcerar
Não me vão demover
Tenho asas para voar
E assim vou fazer
Voar para um mundo
Onde possa ser eu
Simples vagabundo
Na terra e no céu
11-11-2010
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