Poesia e pensamentos livres

Faz hoje em silêncio o balanço de mais um efémero tempo No horizonte murmúrios de uma vida nem sempre partilhada Confundem-se com momentos que geram o nobre sentimento De que esta vida é curta mas uma bela e fantástica caminhada Retrato singelo de ser humano pintado em aguarela intemporal Com cores de sonhos resistentes à guilhotina do esquecimento Pinceladas com simplicidade e espontaneidade sempre...
Sonhando... Sonhando pedir-te aceitares um sonho, ou um manuscrito. Podias continuar aqui, podias mesmo ser minha recordação, Estou recordando o que nunca existiu, As letras que não te escrevi, jazem de arrependimento... Abortadas na paixão que não te confessaram. Aqui, Na ilusão duma imagem desfeita e sem passado, Uma espiral sem fim no fumo do meu cigarro... Conclusão de nadas ressurgidos e vividos,,, Síntese...
Naquela manhã... Estúpido mas inevitável encontro... Fecho os olhos! Sinto-me intensamente escavado e rebuscado no meu interior. O desespero das nossas mãos... a mágoa em aflição dos nossos lábios, procurando-se na angústia da cruel certeza que tu própria ditaras... Tal como um passageiro clandestino julga ter o direito de parar a viagem... Lembras-te? Foi no beijo instintivo e animal que demos,...
Aqueles que navegam num mundo de claras verdades Desconhecem que certezas são questão do momento Aliam ao desconhecimento infundamentadas vaidades E permanecerão na história no pedestal do esquecimento Estes virtuais iluminados que vivem na convicção De que suas palavras são inequívocas sentenças Um dia descobrirão que entre presunção e imaginação Permanece a verdade que destruirá as suas crenças Não...
Numa folha colorida De uma vida arrancada Vou cantar um hino à vida Vou compor uma balada Sons de cantor sem voz Que da vida faz canção Num ritmo sempre veloz Sem qualquer diapasão Neste trotear de sons Uma música já ecoa Não interessam os acordes Se a palavra for boa A vida é pássaro ferido Num imenso vendaval É um barco perdido Num enorme temporal É flor que desespera Pelo seu raio de luz É...
Momentos, tempos de introspecção... Pela noite vagueio na escuridão da insolência folgando o corpo fatigado de insanidades. Ostento o pudor da minha vislumbrância e o fulgor dum corpo remexido a madrugada. Meus olhos brilham cores sangrentas como bandeiras duma guerra perdida. De tão longe chegam estes sons entorpecidos, vozes plangentes que clamam a retumbância de tambores vazios. Este meu jeito...

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