
Por tua culpa, por minha culpa, por sabe-se lá culpa de quem, acabo de sair do cinema mudo, da rocha calcada abandonada e sonolenta da apatia.
Desse buraco negro onde todas as direcções são boas porque nunca se sai do mesmo sítio.
Todos os meus pensamentos são agora traços firmes tatuados sem receios num papel deslumbrado com a minha convicção.
Ouso querer pintar o infinito e superiorizar-me à...